Companheiros e companheiras,
Diariamente vemos nos noticiários que a carga tributária no Brasil é uma das mais alta do mundo. Os mais variados meios de comunicação não se cansam de nos afirmar que aqui se arrecada como se estivéssemos num dos países do norte da europa, e que em contrapartida o governo oferece serviços públicos no padrão africano. A Associação Comercial de São Paulo chegou a instalar um enorme painel, denominado "impostômetro", mostrando o valor absoluto arrecadado. O valor é realmente muito alto.
Na realidade esta é uma forma de se distorcer o fato. Mostrar o número absoluto arrecadado não traduz o que realmente é feito com o dinheiro público.
Uma forma de se melhorar a forma de analisar a arrecadação de impostos no Brasil, comparando-se com outros países, seria o que encontrei no ótimo artigo que coloco o link abaixo, onde se vê que o valor absoluto arrecadado mostrado no "Impostômetro" de São Paulo, quando referenciado ao PIB é realmente alta, e coloca o Brasil na 22ª posição entre todos os países. Porém, quando se referencia o valor arrecadado ao PIB per capta, ou seja, a riqueza e a população, a nossa posição entre os países cai para 49ª.
Ou seja, a pergunta que se faz é como prestar um serviço público com menos de U$ 4.000 por habitante, com a mesma qualidade de países que arrecadam mais de U$10.000?
Da mesma forma se altera a realidade quando se deixa de dizer que o sistema previdenciário brasileiro, apesar de conter imperfeições, é quase universal, ou seja beneficia uma grande parcela da população, e é considerado um dos melhores do mundo. E o dinheiro vem daquele valor do "Impostômetro".
Que respondam os que apostam no quanto pior melhor.
fonte: http://oleododiabo.blogspot.com/
Abraços
Cláudio Grassi
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